Água

Nas profundezas deste mar

Onde o sol chega e entra,
Aquece e desvanece.
A límpida e suave beleza
Que faz da água
Uma coisa irresistível.
Um bem precioso
E substancial aos seres vivos.
Onde a clareza
E os sentidos
Percorrem ondas
E fios de areia.
Parece acabar,
Mas não acaba este luar
Que entra e some
Nas rochas deste mar.
Não tem cheiro, não tem cor
Nem sabor esta sede que se deseja.
Segue-se em busca da fonte ,
Uma gota, um suspiro,
É algo que nos sustenta
Esta ânsia, esta sede
De beber do infinito
E procurar
A coisa mais fresca e abundante,
A água que nos sustenta
Que dá vida e alegra
Este mundo que é o nosso.

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